Devota Hare Krishna é condenada a sete anos de prisão

A devota Hare Krishna, Cheper Annaniyazova, foi presa em novembro por sair ilegalmente do país. Ela foi sentenciada a sete anos de prisão. "Cheper tentou receber um visto de saída para ir ao Cazaquistão e permanecer no templo em Almaty, mas foi recusado," disse uma fonte próxima da comunidade dos Hares Krishnas. "De qualquer maneira, ela cruzou a fronteira do Uzbequistão." Apesar da abolição de vistos de saída ter sido reivindicada, temos conhecimento que o Turcomenistão proibiu a partida de três religiosos do país: dois protestantes e um Hare Krisha. Mas a fonte insiste que a sentença foi imposta pelo Ministério de Segurança do Estado e que a polícia secreta intimida a comunidade Hare Krishna.

Annaniyazova permaneceu em Almaty até o começo deste ano, retornando ao Turcomenistão quando seu pai ficou doente. Voltou para casa em Ashgabad em maio, o que foi tarde demais para ver seu pai antes de falecer. No entanto, quando a polícia secreta descobriu que ela tinha cruzado a fronteira ilegalmente três anos antes ela foi convocado para interrogação.

Dizem que os condenados sob o Artigo 214 não são elegíveis para anistia. O presidente, Saparmurat Niyazov, declara anistia em larga escala durante o mês sagrado mulçumano de Ramadan. No entanto, seus amigos dizem que mesmo que ela fosse elegível para anistia ela não estaria preparada para fazer um juramento de lealdade ao presidente diante do Alcorão.

O juramento de lealdade é considerado por muitos fanáticos religiosos ser uma blasfêmia.

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